Ads 468x60px

Pages

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amigos pra toda hora.

Na vida acontecem coisas que mesmo sem muito planejamento, ficam marcadas pra sempre. Claro que pra alguns darem boas risadas, outros tem que ficar putos. Nesse caso puta, no sentido mais usual da palavra.
Acho que todo mundo tem um amigo que não come ninguém, mas ninguém mesmo. E claro, temos o nosso.
Em tempos onde o pessoal só queria saber de derreter o pistão, esse nosso amigo (que aqui vou chamar de Tiago), não pegava nada. O estranho era que ele parecia não estar ligando pra isso.
Então o Roberto, irmão gemeo do Tiago, junto comigo, Dudu e outros amigos, resolveu acabar com a lenda do penis virginiano que seu irmão ostentava. Tivemos uma idéia maluca, sem sentido e impensada de... de... de... PAGAR UM MENINA DA VIDA pra ele.
O problema era que o Tiago nunca iria aceitar, mediante a esse empecilho, não tivemos outra escolha. Mentimos. Na cara dura.  
Como iria rolar a festa na casa do Dudu, ambiente natural para se dar uma esvaziada no encanamento, falamos pro Tiago que teríamos que sair no meio da festa pra ir buscar a "prima" do Dudu, que estava chegando na rodoviária da cidade vizinha.
E a festa começou, sem muito pensar, juntamos a grana dos envolvidos, e partimos para buscar a "prima" do Dudu na outra cidade.
Obviamente já tínhamos deixado uma meia-historia contada para o Tiago... - O nome dela é Mel (Fornecedora de transas que trabalhava na cidade vizinha, e já era bem conhecida da galera, menos do Tiago), é loira e bem bonitinha. BELEZA!
 Chegando no recinto pagão, por fanfarronice do destino, a Mel não estava lá. Desmontando nosso plano.
Mas gaudério véio não se entrega, não se abate e não se rende.
Pegamos uma loira, bonita, corpinho meia-boca, mas que dava pra perder uma meia hora.
No caminho pra casa do Dudu, fui explicando nossa historia, contando sobre o Tiago,  e esperando pela negativa dela.
Para espanto geral dos que se encontravam no interior do veiculo, ela topou na hora! Achou a idéia super bacana, e disse que iria entrar nesse jogo.
Chagando na casa do Dudu, o Tiago estava lá na frente, tomando uma cerveja bem na dele.
Eu chego pra Mel, e falo: - Aquele ali, chega, cumprimenta, e depois fica olhando, dando mole mesmo, que eu vou entrar na mente dele.
E ela foi, fez tudo direitinho, conversava, olhava no olho dele, fazia carinhas, jogava cabelo pro lado, pro outro, e o Tiago mais lento que funcionário publico na sexta-feira a tarde.
Cheguei no Tiago, falei: - Cara, moh gatinha essa Mel hein, e sabe o que mais? Tá na cara que ta afim de ti. Logo que chegamos ela já te viu e perguntou "quem era o gatinho". Tá na mão meu querido, cai dentro.
E lá foi ele, deu mais uma conversada, até que tomou coragem e foi pra cima. Trocou uns beijos, enquanto ela já pensava que o tempo estava passando e tinha que terminar a missão logo, convidou ele para ir pro quarto. Simples.
Assim que entraram no quarto, Dudu e eu, no melhor estilo coisas que aprendemos em seriados infantis, pegamos um copo cada um, e fomos na parede tentar ouvir o que rolava no quarto.
Claro que durante toda esse acontecimento, as outras pessoas da festa, riam, de se lavar de rir.
Não conseguíamos ouvir nada de dentro do quarto, apenas uma conversinha baixa, barulhos de beijos, e mais conversa.
Eu apavorado que a hora acertada com a menina estava acabando, resolvi uma manobra de aceleração de acontecimentos, simulamos uma ligação telefônica na casa do Dudu, e dissemos pra Mel que era o pai dela, para que ela saísse do quarto para atender.
Ela saiu, eu entrei.
Enquanto o Dudu falava com ela para que fosse mais agressiva no ataque, eu falava com ele pra comer ela de uma vez, que ela estava afim e que essa era uma super oportunidade de ele molhar o bisturi. E assim foi. Mais ou menos 10 min. restando do tempo. O Tiago enfim mergulhou o marujo.
Sairam do quarto pois ela tinha que ir embora. Afinal, o pai dela havia solicitado por telefone que a levássemos assim que fosse possível.
Quando ela foi entrar no carro, o Dudu vira pro Tiago e diz: - Cara, tu fica com a minha prima, leva ela pro quarto, faz sei lá o que com ela, e agora vai deixar ela ir sem nem um beijo de despedida?
- Deixa pra mim. Respondeu ele.
E foi nesse momento, que ele a pegou pela cintura, e deu um beijo de cinema.
E também nesse exato momento, que eu senti minhas pernas enfraquecerem a ponto de eu ter que me deitar na grama, rolar, e re-rolar. Sentindo no corpo o efeito devastador que a maior risada que dei na minha vida causou.


Relatado por: Maicon Wallauer

4 intromissões:

Germano disse...

eu imagino quem seja ... hehehe

Iki disse...

Eu sei quem é...! abraço! show o blog!

Anônimo disse...

to ligs em quem é

eaaeuhhuaehueauhea

posta o videozinho quando der...o que deu nome ao blog!

bjo

Liege disse...

Eu sabia do fato, mas não da história completa!
Obrigada por me conta-la!

uHAUAHauhauahaUHAuahaUHAUHauha

Postar um comentário