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sábado, 23 de outubro de 2010

Quem ri por último, ri melhor. Eu que sei.

Existe a controvérsia a esse provérbio, mas digamos que nada melhor que ter experiência de vida, para comprovar a sabedoria ancestral.
Nós tínhamos mania de andar pela rua aleatoreamente, manias de pré adoloscentes com energia a mil, tal como brincar de "lixeiro revoltado", atirando as sacolas de lixo de volta para dentro do pátio das casas. Claro que os moradores odiavam, mas pra gente era muito engraçado, e isso que importava.
Numa dessas peregrinações, caminhávamos em pequeno grupo, no qual estavam eu, e nosso amigo Lula (esse apelido veio beeeem antes de nosso presidente se eleger). De vez em quando juntávamos pedras pelo chão para jogarmos em algum lugar qualquer.
Como todo amigo que se preze, quando um se dá mal, o outro??? Ri pra cacete.
Qual foi nossa surpresa, quando o Lula se abaixou para juntar uma pedra, e fez uma cara meio estranha, já olhando de canto de olho pra nós. Juntou um cocô de cachorro. Nada mais justo nessa situação, que todos outros caissem na "gaitada", reação que todos tiveram.
Como nunca fui uma pessoa que se satisfaz com pouco, não me contentei em apenas rir, tive que debochar. E por muito tempo.
Debochadinhas inocentes, do tipo: - Oi, eu sou o Lula, eu amo cocô.
Não era engraçado, mas servia pra não deixar a situação constrangedora cair no esquecimento.
E também não tinha como ser mais engraçado que ver o Lula segurando aquele charuto na mão.
Dias se passaram, estávamos nós caminhando em direção a sociedade Orpheu no centro de S.L., ansiosos pelo show da Tequila Baby, que era unanimidade na preferência da galera,  quando como de costume me abaixei para pegar uma pedra.
Acho que nem preciso descrever a textura e consistência da pedra que ajuntei.
Posso me fazer entender apenas relatando o fato de todos, dentre eles o Lula, começarem a gritar e a chorar de rir.
Sabe por que eles riram muito mais de mim do que do Lula?
O Lula catou um marujo já sequinho, durinho, fácil de limpar.
E o que eu peguei...bem... chegou a entrar por debaixo da unha, dada sua cremosidade e frescor.
Não teve graça.




Parido por Maicon Wallauer

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