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terça-feira, 23 de novembro de 2010

The Reeslândia - Episódio 4 - Calças molhadas

 Eu gostaria muito de não precisar usar pseudônimos, mas infelizmente não existem boas histórias sem uma boa dose de vergonha. E nessa, a dose é grande e bem molhada.
  Morar fora do Brasil é muito bacana, principalmente por conhecermos pessoas que não fizeram parte de nossas vidas até então. Cada um com uma personalidade própria, cultura diferente, costumes, e por aí vai.
  No The Rees Project tinha pessoas de todos os tipos, quietos, faladores, engraçadinhos, irritados, e por que não dizer... inocentes.
 O Róbson era um cara engraçadão, vivia rindo de tudo, inventando apelidos. Era o tipo de cara que tu não pode bobear, não pode falar nada que possa ter duplo sentido porque ele sempre vai te ganhar.
 O Ruy era um ogro, tudo pra ele era na base da porrada, tanto que uma vez se perdeu usando a esmerilhadeira e a passou na própria perna. Uma pessoa normal iria embora, ou no mínimo na enfermaria, o Ruy achou graça e continuou trabalhando.
 Isso sem falar no dia que o Ruy voltou de férias no Brasil, alguns Kg mais gordo do que ostentava antes de partir. Mesmo assim ele queria usar as mesmas roupas, o que acarretou em ter que aceitar o apelido de "Carla Péres" que irrevogavelmente lhe foi dado, devido ao quão justo estava seu calção.
 E tinha o Cássio (identidade real oculta), que era um cara muito amigável, inteligente, trabalhador, e depois disso que vou contar, um tanto quanto inocente.
 Na Nova Zelândia, por ser um país turístico onde as pessoas não passam muitos dias em cada cidade, se tu "fica" com alguém em uma festa, tu "dorme" com ela. Afinal de contas vocês provavelmente não se verão mais.
 Claro que se tu acabar a noite com alguém que também more na cidade, é bom não fazer feio, porque a notícia vai repercutir. E nesse caso repercutiu, no lugar errado.
 Em uma manhã qualquer no The Rees, o Cássio chega no smoko time e resolve contar a experiência que teve na noite passada, antes que chegasse aos nossos ouvidos por outra fonte.
 Ele resolveu tomar essa atitude porque a menina envolvida na história, trabalhava no mesmo lugar que a então namorada do Tucano, e ele temia que elas conversassem a respeito fazendo com que de qualquer maneira nós tomássemos conhecimento.
 Então, contou o Cássio, que naquela noite ele havia bebido mais que a cota, havia "ficado" com uma menina, em seguida dirigindo-se a casa dela. Lá foi aquela história, sexo sem compromisso.
 Acredito que todos aqui já sonharam que estava urinando, e quando acordaram, ou estavam realmente urinando, ou estavam prestes a molhar as cuecas. Pois é.
 O Cássio teve esse infeliz sonho justo na noite em que estava acompanhado, e vendo que o trabalho pluvial estava todo umedecendo o colchão, resolveu sair de fininho antes que a garota acordasse e ele tivesse que se explicar. E nunca mais falou com ela.
 Não falou com ela, mas contou a história pra nós.
 O Diego (Petardo) se encarregou de produzir uma fralda de pano e pendurar no teto do smoko time, e na falta de criatividade do nosso pessoal, ficou o apelido de "mijão" mesmo.
 E piadas de todos os gêneros foram adaptadas para que pudéssemos encaixar o Mijão nela.

Fato curioso: A menina que acordou toda molhada, nunca contou nada para a então namorada do Tucano. Ou seja, nós nunca seberíamos se o Cássio não tivesse nos contado.



Ironicamente divulgado por: Maicon Wallauer

3 intromissões:

Tucano disse...

saudações ao nosso carpenter of the year...huahuahuau

Anônimo disse...

Rodrigão,brother..que saudade velho!!

Scharlau Friends disse...

Derrubaram.... hauhsuahsuahsuhsua!

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